Duarte82 Escreveu:Mais simples??? No primeiro link, o Quadro transferência de carga apenas tem o inversor com a ligação de um lado à rede normal e do outro ao grupo electrogéneo. Na minha opinião até acho que está simples demais...
mas nesse não consigo perceber nada, por causa da imagem.
e tenho a dúvida de como funciona no caso que expliquei, em que alimenta também um quadro de emergência
Antes de mais, tens de esclarecer algumas coisas que modificam toda a forma de dimensionar a instalação. O quadro de emergência de que falas é só para desenfumagem? Para isso chama-lhe quadro de desenfumagem. Aliás, o termo emergência já não se aplica nas instalações eléctricas, tendo sido substituído por segurança. Caso te refiras ao quadro de emergência como sendo o quadro de segurança, então aí, muita coisa se altera. Caso, para além da desenfumagem, o quadro alimente também a iluminação de segurança, por exemplo, terás que ter em conta outros aspectos, nomeadamente as secções 801.2.1.5.3.2, 801.2.1.5.3.2.4 e 801.2.1.2. Isso vai depender do tipo de iluminação de segurança adoptado através dos cálculos da lotação do estabelecimento.
Deverás explicar melhor o tipo de instalação que é, para depois teres uma ajuda mais concreta. É um estabelecimento recebendo público?
O caso mais simples, para um quadro apenas de desenfumagem, será o esquema representado no link atrás, em que terias a chegada do ramal ao Quadro de Entrada, dali sairia para o quadro transferência de carga. Do outro lado vem a alimentação do Grupo electrogéneo e à saída do QTC, a ligação ao Quadro de desenfumagem.
No caso de ser um quadro de segurança, então já implicará criares um regime IT para os circuitos de segurança, com um transformador de isolamento e CPI, por exemplo, só para veres a complexidade desse pequeno detalhe.
José Duarte Pereira
(Engenheiro Eletrotécnico)
Projectista Electricidade, ITED/ITUR, Gás
Duarte82 Escreveu:Antes de mais, tens de esclarecer algumas coisas que modificam toda a forma de dimensionar a instalação. O quadro de emergência de que falas é só para desenfumagem? Para isso chama-lhe quadro de desenfumagem. Aliás, o termo emergência já não se aplica nas instalações eléctricas, tendo sido substituído por segurança. Caso te refiras ao quadro de emergência como sendo o quadro de segurança, então aí, muita coisa se altera. Caso, para além da desenfumagem, o quadro alimente também a iluminação de segurança, por exemplo, terás que ter em conta outros aspectos, nomeadamente as secções 801.2.1.5.3.2, 801.2.1.5.3.2.4 e 801.2.1.2. Isso vai depender do tipo de iluminação de segurança adoptado através dos cálculos da lotação do estabelecimento.
Deverás explicar melhor o tipo de instalação que é, para depois teres uma ajuda mais concreta. É um estabelecimento recebendo público?
O caso mais simples, para um quadro apenas de desenfumagem, será o esquema representado no link atrás, em que terias a chegada do ramal ao Quadro de Entrada, dali sairia para o quadro transferência de carga. Do outro lado vem a alimentação do Grupo electrogéneo e à saída do QTC, a ligação ao Quadro de desenfumagem.
No caso de ser um quadro de segurança, então já implicará criares um regime IT para os circuitos de segurança, com um transformador de isolamento e CPI, por exemplo, só para veres a complexidade desse pequeno detalhe.
É uma quadro de desenfumagem.
a minha dúvida está no QTC, como esquematizar de modo a que em caso de falha de energia o gerador alimente o QE e que em caso de incêndio alimente apenas o quadro de desenfumagem
Tens a gestão da alimentação entre a rede e o grupo gerador, no QTC. e caso haja um incêndio, a SADI manda sinal para a deslastragem da instalação toda, mantendo a alimentação do quadro da desenfumagem.
Para o caso dos geradores, de todos os tipos, basta contactar a empresa ROTARCO - 219 370 931 Sr. Alexandre Lisboa, terá uma resposta profissional.
No caso da desenfumagem é a SADI que controlado, a única coisa a fazer quando se projeta este tipo de instalação é garantir que o quadro de desenfumagem fique tanto alimentado pela energia normal e como pela energia de segurança. Portanto, do quadro de "emergência" terá de haver uma alimentação ao quadro de desenfumagem.
Duarte82 Escreveu:Penso que será algo do género do anexo...
Tens a gestão da alimentação entre a rede e o grupo gerador, no QTC. e caso haja um incêndio, a SADI manda sinal para a deslastragem da instalação toda, mantendo a alimentação do quadro da desenfumagem.
Espero que entendas a representação.
já percebi melhor assim.
no C22 está o quadro de desenfumagem que funciona com um CPI é isso
quais são os outros 3 circuitos que chegam do QTC
Não. o c22 seria a alimentação da bobine do contactor, daí o transformador para 24V.
O quadro de desenfumagem ficaria ligado a um disjuntor directo do barramento (neste caso o 4x63A). Os restantes disjuntores seriam para mais circuitos que entendesse serem necessários. Este é um exemplo, não estive a apagar tudo. Daí utiliza só o necessário... Este exemplo não tem CPI, nem transformador de isolamento.
José Duarte Pereira
(Engenheiro Eletrotécnico)
Projectista Electricidade, ITED/ITUR, Gás
Duarte82 Escreveu:Não. o c22 seria a alimentação da bobine do contactor, daí o transformador para 24V.
O quadro de desenfumagem ficaria ligado a um disjuntor directo do barramento (neste caso o 4x63A). Os restantes disjuntores seriam para mais circuitos que entendesse serem necessários. Este é um exemplo, não estive a apagar tudo. Daí utiliza só o necessário... Este exemplo não tem CPI, nem transformador de isolamento.
ah... então num caso de temos o gerado apenas a alimentar o Q.E. e o Q.Desenfumagem, teremos apenas 2 saídas do grupo gerador certo
mas ao certo o que faz aquele contactor onde está ligada a SADI:?: qual o nome específico daquele contacto:?:
Não conheço nenhum nome específico, simplesmente é chamado Modulo de Comando e é montado pelo pessoal da SADI, este modulo é que vai dar o comando à MX do corte geral e ao Q. de desenfumagem.
outra dúvida pessoal
se o Q.T.C. alimentar apenas um circuito de segurança, para prever desenfumagem, como fica o esquema dele
é que neste caso já não tem ligação com o Q.E.
faz-se o mesmo que o normal, mas o Q.T.C. está ligado só ao quadro de segurança
não estou a ver como
Nelson Pinho Escreveu:outra dúvida pessoal
se o Q.T.C. alimentar apenas um circuito de segurança, para prever desenfumagem, como fica o esquema dele
é que neste caso já não tem ligação com o Q.E.
faz-se o mesmo que o normal, mas o Q.T.C. está ligado só ao quadro de segurança
não estou a ver como
O QTC recebe alimentação da rede normal de energia elétrica e do grupo gerador eletrogéneo e em função da falha da rede normal existe um automatismo que comuta para a alimentação a partir do grupo gerador eletrogéneo e dá ordem de arranque ao mesmo, depois o barramento do QTC fica novamente em tensão (num tempo inferior a 15s) e tem a saída para o Quadro da Desenfumagem ligada ao barramento do QTC
Nelson Pinho Escreveu:outra dúvida pessoal
se o Q.T.C. alimentar apenas um circuito de segurança, para prever desenfumagem, como fica o esquema dele
é que neste caso já não tem ligação com o Q.E.
faz-se o mesmo que o normal, mas o Q.T.C. está ligado só ao quadro de segurança
não estou a ver como
O QTC recebe alimentação da rede normal de energia elétrica e do grupo gerador eletrogéneo e em função da falha da rede normal existe um automatismo que comuta para a alimentação a partir do grupo gerador eletrogéneo e dá ordem de arranque ao mesmo, depois o barramento do QTC fica novamente em tensão (num tempo inferior a 15s) e tem a saída para o Quadro da Desenfumagem ligada ao barramento do QTC
e esta ligação entre o Q.E. e o Q.T.C. é feita com que tipo de cabo basicamente está só a emitir um sinal de alimentação, é isso
Nelson Pinho Escreveu:outra dúvida pessoal
se o Q.T.C. alimentar apenas um circuito de segurança, para prever desenfumagem, como fica o esquema dele
é que neste caso já não tem ligação com o Q.E.
faz-se o mesmo que o normal, mas o Q.T.C. está ligado só ao quadro de segurança
não estou a ver como
O QTC recebe alimentação da rede normal de energia elétrica e do grupo gerador eletrogéneo e em função da falha da rede normal existe um automatismo que comuta para a alimentação a partir do grupo gerador eletrogéneo e dá ordem de arranque ao mesmo, depois o barramento do QTC fica novamente em tensão (num tempo inferior a 15s) e tem a saída para o Quadro da Desenfumagem ligada ao barramento do QTC
e esta ligação entre o Q.E. e o Q.T.C. é feita com que tipo de cabo basicamente está só a emitir um sinal de alimentação, é isso
Então em caso de não existir falha da rede normal de energia elétrica a alimentação vem de onde Do quadro elétrico certo (Q.E.) É um cabo normal resistente ao fogo do tipo XZ1(zh, frs). O cabo de comando que refere é entre o automatismo e o grupo gerador eletrogéneo para dar ordem de arranque ao mesmo e pode ser também um XZ1(zh, frs) 2x2,5mm2.
mas era isso que dizia, já que teremos:
ligação do Q.E. ao Q.T.C -> XZ1 (zh, frs) 2x2.5mm2
ligação do Gerador ao Q.T.C. -> XZ1 (zh, frs) 2x2.5mm2
ligação do Q.T.C ao Q.Desenfumagem -> XG(RF)/SZ1-K ...
Está a fazer uma certa confusão. Vamos por parte, o QTC alimenta o Quadro de desenfumagem com cabo XZ1(frs,zh) de 3 ou 5 condutores (P+N+T ou 3P+N+T), certo. O que alimenta o QTC? Ou será o Grupo electrogéneo ou a rede eléctrica de BT do fornecedor de electricidade. Essa alimentação de um lado ou do outro não será feita com cabo 2x2,5 como é obvio, terá de ser um cabo que aguente a potência dos circuitos que estarão a justante. Esses 2 cabos serão também XZ1(frs,zh) de 3 ou 5 condutores (P+N+T ou 3P+N+T).
Para além dos cabos de alimentação de potência, vai ter 2 cabos de comando, que vão dar indicação aos automatismos da presença de corrente no QE e no gerador para fazer a gestão da alimentação normal e socorrida. Esses é que serão os cabos de 2x2,5. Quando for detectada uma falha da alimentação da rede, será detectada essa falha através desse cabo de sinal, que fará a gestão dos contactores no QTC de forma a que desligue a alimentação da rede e passe a ligar a alimentação do Gerador.
José Duarte Pereira
(Engenheiro Eletrotécnico)
Projectista Electricidade, ITED/ITUR, Gás