Entre 2004 e 2009, o número de moçambicanos com energia eléctrica "subiu de sete para 29%, mas ainda estamos na situação em que aqueles que não têm acesso à energia serem mais que os que têm", disse à Lusa o ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete.
Na terça-feira, o Conselho de Ministros de Moçambique aprovou a estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis para os próximos 15 anos, que define normas de utilização de energias limpas no país.
O plano admite que operadores privados explorem também a energia solar, eólica, hidráulica maremotriz (nos mares e oceanos), explicou hoje à Lusa o director de biocombustíveis do Ministério de Energia de Moçambique, António Saíde.
"Estamos a olhar para as possibilidades de desenvolvimento tecnológico em Moçambique, o capital humano e a questão da procura", pelo que "queremos envolver diferentes componentes da sociedade, queremos ver um sector privado que actua como máquina motora, criar um sector privado actuante para criar o negócio", onde "o papel do Estado será de facilitador", disse António Saíde.
Em Moçambique, os operadores privados, incluindo os de capitais portugueses, já estão a explorar algumas formas de energias limpas, mas "o governo ainda não está a beneficiar com isso, porque os projectos têm que ter um certo nível de maturação para poder gerar rendimentos", reconheceu ontem à Lusa o ministro moçambicano da Energia.
"Queremos que o sistema seja integrado para que possamos abranger maior número de compatriotas", até porque "somente 29% da população tem acesso à energia", daí que "é preciso andar cada mais depressa", disse Salvado.
A Estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis, de 15 anos, será revista de cinco em cinco anos, visando adequá-la aos progressivos avanços tecnológicos, princípios e metas definidos em cada fase da implementação.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Moçambique quer privados a investir nas energias renováveis
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Re: Moçambique quer privados a investir nas energias renováv
Joao
Não são só as energias renováveis que estão em força, mas sim também as fósseis, através da implementação de centrais de ciclo combinado (CCGT).
Nós estamos a concorrer para uma delas.
"Mozambique requires additional 350 MW of installed capacity until 2015; an average of 70 MW/year. This corresponds to an increase of approximately 15% per year"
Falamos
Joao
Não são só as energias renováveis que estão em força, mas sim também as fósseis, através da implementação de centrais de ciclo combinado (CCGT).
Nós estamos a concorrer para uma delas.
"Mozambique requires additional 350 MW of installed capacity until 2015; an average of 70 MW/year. This corresponds to an increase of approximately 15% per year"
Falamos
Joao
joaoosvaldo Escreveu:Entre 2004 e 2009, o número de moçambicanos com energia eléctrica "subiu de sete para 29%, mas ainda estamos na situação em que aqueles que não têm acesso à energia serem mais que os que têm", disse à Lusa o ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete.
Na terça-feira, o Conselho de Ministros de Moçambique aprovou a estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis para os próximos 15 anos, que define normas de utilização de energias limpas no país.
O plano admite que operadores privados explorem também a energia solar, eólica, hidráulica maremotriz (nos mares e oceanos), explicou hoje à Lusa o director de biocombustíveis do Ministério de Energia de Moçambique, António Saíde.
"Estamos a olhar para as possibilidades de desenvolvimento tecnológico em Moçambique, o capital humano e a questão da procura", pelo que "queremos envolver diferentes componentes da sociedade, queremos ver um sector privado que actua como máquina motora, criar um sector privado actuante para criar o negócio", onde "o papel do Estado será de facilitador", disse António Saíde.
Em Moçambique, os operadores privados, incluindo os de capitais portugueses, já estão a explorar algumas formas de energias limpas, mas "o governo ainda não está a beneficiar com isso, porque os projectos têm que ter um certo nível de maturação para poder gerar rendimentos", reconheceu ontem à Lusa o ministro moçambicano da Energia.
"Queremos que o sistema seja integrado para que possamos abranger maior número de compatriotas", até porque "somente 29% da população tem acesso à energia", daí que "é preciso andar cada mais depressa", disse Salvado.
A Estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis, de 15 anos, será revista de cinco em cinco anos, visando adequá-la aos progressivos avanços tecnológicos, princípios e metas definidos em cada fase da implementação.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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Re: Moçambique quer privados a investir nas energias renováv
É um mercado com grande potência, sem sombra de dúvida, contudo será que depois da guerra sobrou assim tanto dinheiro, para fazer um progresso tão rápido é preciso um grande investimento. Vamos ver no que vai dar 
